sábado, 5 de abril de 2014

deves amar a argila em tuas mãos;
deves amar a tua areia até a loucura
e se não for assim, não comeces o que será em vão: 
só o amor ilumina o que perdura.
só o amor converte em milagre o barro.

deves amar o tempo das tentativas.
deves amar a hora que nunca brilha.
e se não for assim, não pretendas tocar a certeza:
só o amor engendra maravilha.
só o amor consegue incitar os mortos.

na voz de
sílvio rodrígues

 

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